segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Esquerdismo gaucho...

O Gaucho, sempre foi um personagem revoltoso, meio paternalista e patronal.
Alias é nisso qua a base da vida do gaúcho esta assentada, uma certa revolta com aquilo que pode lhe incomodar, um paternalismo com seu irmão e amigo e um patronalismo histórico vindo da difícil vida do campo onde sempre foi preciso mão-de-ferro para comandar as agruras da vida.
O Gaucho ao contrario do que muitos pensam sempre foi um cara legalista, sempre obedeceu e repeitou o poder constituído, e só quando seus interesses eram atingidos é que esse se revoltava, e isso, se revoltar, sabemos fazer, é nossa historia.
Vejamos a tão propalada Guerra dos Farrapos, essa nada mais foi do que a revolta de estancieiros (logo patroes) contra as altas taxas do poder central (em suma uma questão capitalista).
A Revolução Farroupilha com os seus 10 anos de luta serviu como uma luva para o Gaucho esmiúça-la e eleva-la ao nível de idolatria.
Evidente que para isso o Gaúcho pinçou dentro dela o que de melhor ele poderia mostrar ao resto do Brasil, coisas como feitos heroicos, motivos nobres, sua duração, etc...
Alguns fatos da Guerra dos Farrapos nem se sustentam como heroísmo, mas mesmo assim são mantidos como tal, como a tomada de Porto Alegre pelos Farrapos (nunca esquecendo que o lema de Porto Alegre é: Mui Leal e Valerosa. Lema esse pela cidade ter permanecido fiel ao Imperador) se deu com uma morte apenas; a proclamação da Republica Riograndense, se deu com nenhuma anuencia do heroi maior Bento Gonçalvez; a tão propalada libertação dos Negros, que nunca ocorreu e... bom! isso até hoje é motivo de discussão, pois a maioria dos chefes farroupilhas tinham escravos, antes de iniciar a revolta e alguns com eles continuaram mesmo depois de finda a ‘revolução’.
Bom! Enfim o Rio Grande do Sul, na verdade, nunca quis se separar do Brasil, o que o gaucho sempre quis foi... ser diferente, ser reconhecido, ser admirado.
Nem que pra isso ameaçasse se separar do Brasil.
O que o Gaúcho sempre quis foi o reconhecimento pelas lutas que ele travou pelo Brasil, pois sempre que o Brasil brigava com os vizinhos castelhanos, brasileiros do sul eram a “comissão de frente” das batalhas.
Durante a Ditadura Militar no RS (segundo historiadores) foi onde houve o menor numero de prisões, de torturas, enfim... de descontentamentos.
E ao fim da dita ditadura, o primeiro governador eleito livremente no RS foi... da Arena, Jair Soares!
Foi a partir dos anos 80, de tanto ser legalista, tentando provar que não era por ser amigo do poder central que o estado estava bem e de ver as coisas não mudarem, que o gaucho resolveu, numa especie de mea-culpa, alterar o rumo da politica de sua cidade e estado, de mostrar ao Brasil que ele tambem era, sabia ser contra o poder central !
E isso podemos garantir, nisso nós temos muita capacidade, afinal nosso grau de estudo nos faz um estado de nivel europeu (tendo como parametro o Brasil), nossa historia de lutas, cada membro do povo que aqui vive, tem atras de si uma descendencia que repete nossas façanhas, que nos incute o quão heroicos já fomos.
E foi num contexto que o Brasil já cansava de nossos heroismos é que o gaucho mais uma vez para mostrar que era diferente do resto do Brasil entrou numa de que não era tão direitista assim, que tinha um pouco de esquerda, e foi dessa especie de mea culpa que surgiu o 'amor' gaucho ao esquerdismo, principalmente ao PT.
O pior desse esquerdismo tardio dentro do RS é que em todo Brasil se acreditou que realmente o gaucho era uma cara de esquerda, até alguns gauchos acreditaram realmente nisso: "O gaucho é de esquerda!".... Não! não é!
O gaucho com esse 'amor' ao PT só impos ao Brasil, mais uma vez, sua vontade e autoridade, e de lambuja se pintou de esquerdista como se tivesse sido durante os 70 contra o regime militar... só isso!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Tempo dos compactos...












Quem se lembra desse?
Elton John com a musica do filme Tommy, e mais 3 outras tambem muito boas.
O filme Tommy tinha musicas 8 ou 80, até hoje algumas delas não saem da cabeça, como a da Sally Simpson, a abertura pela Sinfonica de Londres, ou a ultima Listen to me...
Os compactos, duplos ou simples, eram forma de economizar e ver se a compra do LP inteiro valeria a pena.